Premier League

Rúben Dias em entrevista exclusiva à ELEVEN

28 Abril 2023

O central do Manchester City afirmou que o Benfica depende apenas de si mesmo para erguer o troféu de campeão nacional, no final da época

Numa entrevista exclusiva à ELEVEN, Rúben Dias, central formado no SL Benfica, e atualmente ao serviço do Manchester City, revelou confiança e crença na conquista do título nacional, por parte dos encarnados. O internacional português falou ainda da lesão que o tirou do último Mundial e do que sentiu ao representar a Seleção Nacional no Qatar.

Sobre a crença de ver o Benfica sagrar-se campeão

“O Benfica está na frente. O mais importante é saber ouvir com o que se fala fora, saber que isso é um mundo à parte e o que realmente importa é o que se passa lá dentro, e olhar também para os factos, e perceber-se que o Benfica está na frente e que depende apenas dele para conseguirem o que realmente querem, que é sermos campeões. Portanto, eu acho que, um bocado em linha com a minha própria maneira de estar aqui, é quase como ter duas palas aqui de lado e só ver a meta.”

Sobre a lesão que o tirou da FIFA World Cup Qatar 2022

“Eu acho que, acima de tudo, tem de ver com o contexto e com o momento. É o Mundial, é uma competição especial. Provavelmente, a competição mais especial que um jogador pode jogar. A Champions League é igualmente especial, a Premier League é igualmente especial, mas o Mundial é apenas de 4 em 4 anos… E realmente, eu acho que é uma das ocasiões em que, quando possível, nem penses duas vezes: vai em frente. De facto, eu, no jogo com a Suíça, acho que foi por volta dos 10 minutos, lesionei-me, rasguei atrás… Eu senti ali um puxãozinho, mas consegui correr e fui andando, fui andando, fui andando, e até pensei que pudesse não ser nada por aí além. Cheguei ao jogo um bocado limitado, mas como me fui permitindo ir cumprindo com a minha disponibilidade física, lá fui seguindo… E depois, 1 ou 2 dias depois - já não tenho a certeza - reparámos que havia ali um bocadinho de derrame, que só podia significar uma coisa, não é, que alguma coisa se tinha rasgado. Mas lá está: entre conseguir também manejar essa dor que tinha, as limitações que tinha também, saltar era um bocado complicado, mas a correr conseguia manter um bom nível. E lá está, provavelmente, se tivéssemos seguido em frente, tinha continuado a estar disponível. É um daqueles momentos pelo teu país, pelo Mundial, é um daqueles momentos em que, conseguindo, pelo menos na minha cabeça, não há sequer outra opção.”

Esta entrevista exclusiva a Rúben Dias será emitida no dia 30 de abril, às 16h05, na ELEVEN1.
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