Em vésperas do Grande Prémio do Azerbaijão, Lando Norris, piloto britânico de 21 anos, da McLaren, deu uma entrevista exclusiva à ELEVEN onde, entre outros temas, fala sobre a evolução da sua carreira, a chegada de Ricciardo à McLaren, sobre o 3º lugar no Mundial de F1 e sobre a Ferrari e Carlos Sainz.
Sobre o que mudou desde que guiou um kart, aos 7 anos de idade, até este terceiro pódio na F1, no Mónaco, Lando Norris referiu: “Penso que mudou muito. Ainda sou o mesmo rapaz, muito apaixonado pelas corridas. Adoro corridas. Adoro ser competitivo, desejando derrotar todos. Divertir-me. Ter prazer. Esse é um dos grandes fatores. Quero ter prazer no que faço. Para mim, isso é mesmo importante. Não seria tão bom, não faria algumas das coisas que faço, se não gostasse como gosto. Isso sempre foi uma grande questão para mim. Não interessa o que seja: é a coisa certa a fazer, sim ou não, mas, mais importante, irei gostar de o fazer? Para mim, isso foi sempre um dos fatores decisivos. Se eu, enquanto pessoa, terei prazer a fazer este tipo de coisas. Continuo a adorar o que faço. Nunca tive tanto prazer. Isso faz com que trabalhe ainda com mais vontade, ser ainda melhor, ser um piloto melhor, coisas assim. Igual a quando era miúdo. Sempre quis ter prazer. Quanto mais tenho, melhor corre”.
Sobre a atitude mais “séria” e menos “brincalhona” de Norris com a chegada de Daniel Ricciardo à Mclaren, o piloto britânico não hesitou em referir: “Não creio que a entrada do Daniel tenha feito diferença, a decisão seria sempre a mesma, a forma como eu iria abordar esta temporada. Também é bom que me levem a sério e que seja visto como boa pessoa. E por vezes sai naturalmente, as pessoas chegam e veem isso de imediato. Fui um tipo que chegou aqui, fiz um bom trabalho na minha época de estreia, podia ter sido melhor, mas também era um tipo divertido a fazer piadas e as pessoas pensaram que eu não levava isto a sério, o que não era verdade. Sempre que vinha para as reuniões com os engenheiros não era diferente daquilo que sou agora. Continuo a trabalhar o mais que posso com a equipa para melhorar tudo e fazer o melhor trabalho possível com a minha pilotagem, evoluir o carro o mais que for possível e coisas desse género. Mas pelo meio é inevitável que diga umas piadas e dê umas gargalhadas”.
Sobre o facto de na última vez que Lando foi entrevistado pela ELEVEN, há cerca de um ano, estar precisamente nesta posição, o terceiro lugar, Norris rematou: “É arriscado dizer que vamos conseguir muito mais, para já, porque ainda temos uma desvantagem para a Mercedes e a Red Bull. Mas, aos poucos, estamos a aproximar-nos, por isso vamos continuar a tentar”.
Relativamente à Ferrari e ao facto de competir tão de perto contra Carlos Sainz, seu ex-companheiro de equipa, na luta pelo terceiro lugar, Lando Norris referiu: “Eles já eram bons no ano passado, mas não tão bons como este ano. Mas qualificavam-se frequentemente à nossa frente, tinham um ótimo carro nas qualificações. Talvez tivessem dificuldades nas corridas, mas estavam à nossa frente em muitas delas. Por isso não é surpresa ver onde eles estão. Agora têm dois grandes pilotos que se pressionam muito mais um ao outro, com a ida do Carlos para lá, o que não me parece que fosse o caso na época passada. Portanto também evoluíram em termos de dupla, o que ajuda e faz uma grande diferença”.
A entrevista completa a Lando Norris vai para o ar este Domingo, dia 6 de Junho, no F1 ELEVEN Pré GP do Azerbaijão, a partir das 11h00, na ELEVEN 3.
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