Fernando Pimenta foi o convidado especial de mais um Planeta Eleven, tendo estado em direto no Facebook da ELEVEN SPORTS. Ao longo do programa, o canoísta olímpico português de 30 anos falou sobre a sua carreira, sobre os jogos olímpicos de 2016 e sobre objetivos futuros.
Fernando Pimenta é o canoísta português mais galardoado de sempre, contando no seu palmarés com os títulos de campeão do Mundo e campeão da Europa, entre muitos outros. Ao longo de quase uma hora, o atleta que integra o Projeto Olímpico do Benfica, falou, em exclusivo para a ELEVEN SPORTS, sobre a sua carreira, sobre os jogos olímpicos de 2016 e sobre as suas perspetivas para o futuro.
Sobre os jogos Olímpicos de 2016, o canoísta português refere que: “Só vi uma vez o vídeo da final dos jogos olímpicos de 2016. É das coisas mais injustas de sempre. Chorei durante 1 hora e meia. Depois disso desliguei, nem queria ouvir falar em desporto porque foi o dia mais duro da minha carreira”.
Sobre as condições da lagoa na prova que decorreu no Rio de Janeiro, Fernando Pimenta confessa que: “A seguir à prova da final dos jogos do Rio de Janeiro apresentámos uma queixa sobre as condições da lagoa, mas a reclamação tinha de ter chegado até 20 minutos depois da prova e chegou mais tarde do que isso. Não sabíamos dessa regra.”
Relativamente à suspensão das competições devido à pandemia, Fernando Pimenta afirma que: “Andei um pouco perdido e desanimado com a incerteza deste período de paragem. Mas foquei-me num novo objetivo que foi chegar num bom momento de forma ao novo período de competição em Agosto/Setembro”.
Quanto aos seus objetivos para 2020, o canoísta refere que: “Vou ser pai, esse era um dos objetivos para 2020. O outro objetivo era os jogos olímpicos. Já me disseram que ser pai até vai melhorar o meu foco e o meu rendimento.”
Fernando falou ainda sobre a sua experiência com o slalom: “Aos 14 anos experimentei o slalom e correu mal. Virei por inexperiência, o rio tinha muita agitação, fiquei encalhado de cabeça para baixo e não conseguia sair do caiaque. Passou-me a vida toda pela cabeça. Os meus colegas achavam que eu tinha ido para o outro lado.”
Sobre ter assinado pelo Benfica: “Só em 2018 quando assinei pelo Benfica é que me senti um atleta profissional. Por exemplo, nesta situação de pandemia o clube colocou uma equipa multidisciplinar à nossa disposição para tudo o que precisássemos. Desde médicos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas… é um suporte muito grande que não encontramos sequer na seleção.”
Sobre as perspetivas futuras da sua carreira nesta modalidade, Fernando afirma que: “Quero competir mais 7 ou 8 anos. Já não vou colher os frutos do que estou a plantar, mas quero fazê-lo pelos mais novos, vejo-os um pouco perdidos e alguns a abandonarem a alta competição. Se não houver apoios vamos perder muitos atletas.”
A entrevista completa pode ser vista aqui.
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