FERRARI FOI A MAIS RÁPIDA EM BARCELONA

By 06/03/2019Formula 1
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Ferrari foi a equipa mais rápida nos oito dias de testes de inverno da Fórmula 1. A equipa italiana foi das que mais rodou o monolugar nas duas semanas de testes intensos no Circuito da Catalunha.

Sebastian Vettel colocou o SF90 no topo da tabela de tempos no último dia de testes. Utilizando o composto C5 (o mais mole que a Pirelli preparou para esta temporada), o alemão bateu Lewis Hamilton por três milésimas de segundo. Vettel fez a volta mais rápida em 1’16”221 enquanto que o campeão do mundo rodou os cerca de 4,5km do circuito catalão em 1’16’224.

Na terceira posição outro piloto da Ferrari, Charles Leclerc, que tinha sido o mais rápido no final do sétimo dia com 1’16”231. Na quarta posição, novamente um piloto da Mercedes: Valteri Bottas com 1’16”561. De referir que os dois pilotos “secundários” das duas equipas utilizaram também o composto C5 para efetuarem a volta mais rápida.

A fechar o top 5 Nico Hülkenberg, piloto da Renault, que no último dia de testes conseguiu rodar dentro do segundo 16. Tempo mais rápido 1’16”843.

 

Hamilton admite que a Ferrari está mais rápida

Foi talvez das declarações mais surpreendentes da segunda semana de testes em Barcelona. Lewis Hamilton admitiu que a Mercedes ainda tem muito trabalho a fazer se quiser vencer na próxima semana em Melbourne, na ronda inaugural do Campeonato do Mundo de Fórmula 1.

O britânico admite que a equipa italiana está mais rápida do que a marca alemã. Mas a verdade é que as declarações de Hamilton podem ser bluff. E tudo isto é explicado por um simples facto: não sabemos em que condições Vettel e Hamilton fizeram as suas voltas mais rápidas em Barcelona. A única coisa que sabemos é que ambos utilizaram pneus C5. Mais do que isso? Pura especulação. Não sabemos a quantidade de gasolina que os monolugares tinham. Não sabemos qual vai ser o comportamento de um e de outro monolugar no asfalto australiano. Não sabemos como é que os motores de um e de outro vão portar-se nos mais de 30 gaus Célsios previstos para Melbourne.

Leclerc com ordem para atacar Vettel

O jovem monegasco deixou “meio mundo admirado” quando numa conferência de imprensa em Barcelona disse que conversava “pouco” com Vettel mas que “aprendo muito a observá-lo, a ver como sai e como entra no carro, como fala com o seu engenheiro e como analisa os tempos e as trajetórias”. Se é verdade que o ex-Sauber tem ainda muito para aprender, não é menos verdade que o jovem piloto da Ferrari deve ser tido em conta numa luta à vitória do Mundial de pilotos. E isso foi deixado bem claro, primeiro pelo próprio e depois pelo novo diretor da escuderia, Maurizio Arrivabene. Leclerc tem permissão para atacar e ultrapassar Sebastian Vettel.

Ano “D” para Bottas

Valteri Bottas sabe-o. E sabemos todos. Este é o ano D. Fontes próximas do piloto ouvidas pela ELEVEN SPORTS dão conta de que o finlândes sabe que este tem de ser o ano em que mostre que merece continuar na Mercedes. Pilotos prontos para o suceder não faltam. A falta de consistência de Bottas tem sido evidente. E isso é algo que começa a afetar o próprio. E Bottas está consciente disso. Por isso, o nórdico quer fazer uma grande temporada ao serviço da marca alemã e, por que não, poder colocar em causa a renovação do título de campeão do mundo de Lewis Hamilton, sem pôr em causa o título por equipas pertença da Mercedes.

 

Williams com carro irregular

Já não bastava ter perdido dois dias e meio de testes de Barcelona devido à impossibilidade de finalizar o monolugar a tempo e a equipa de Claire Williams enfrenta novas dificuldades.

Foi claramente a equipa com o pior registo de tempos em Barcelona, o que veio, desde logo, provar de que ainda há muito trabalho a fazer. Agora outro problema: o carro da marca britânica não cumpre os regulamentos aerodinâmicos da FIA e por isso tem de ser mudado a tempo do GP1 da Austrália. É uma corrida contra o tempo que a equipa ex-campeã do mundo tem de enfrentar. E mais uma contrariedade que pode pôr em causa a carreira do atual campeão do mundo de F2, George Russell. O britânico precisa de “palco para crescer”. Precisa de uma equipa que lhe garanta estabilidade. E a Williams de momento não está a conseguir. E a Williams tem e deve proteger o seu “pote de ouro”.

Cinco compostos para a temporada

Num exclusivo ELEVEN SPORTS estivemos à conversa com Mario Isola sobre as novas misturas para a temporada de 2019. O homem forte da marca fornecedora das misturas para a F1 explicou os diferentes compostos de pneus. Explicou também que os mesmos pretendem trazer maior competitividade à modalidade. Mas parece que nem todos estão a gostar dos dois novos compostos para piso molhado e três para piso seco. Lewis Hamilton diz que os pneus são demasiado duros. Aliás, de forma algo curiosa e humorística, o próprio cão de Hamilton inspecionou os pneus de 2019. Roscoe, segundo Hamilton, concorda com o dono. “Os pneus são duros”, escreveu no instagram.

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@roscoelovescoco inspecting the tyres. Yup he concurs they are too hard to bite🤣

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Renault quer estabilizar projeto
Cyril Abetiboul esteve à conversa com a ELEVEN SPORTS para explicar o plano para esta temporada. O team leader da marca francesa diz que o principal objetivo é reduzir a distância para as equipas da frente. O francês quer que a marca seja, no mínimo, a quarta classificada no campeonato por equipas. Quanto à contratação de Danniel Ricciardo, “era uma oportunidade que não podíamos perder” já que o australiano trará conhecimento e dinâmica vencedora a uma equipa que precisa de o recuperar.

A língua de Camões na F1

Pietro Fittipaldi é um nome que começa a não precisar de apresentações. Bom, pelo menos o sobrenome. Família de campeões, Pietro está na F1 como piloto de testes da Haas. O brasileiro concedeu uma longa entrevista em exclusivo à ELEVEN SPORTS onde fala sobre a família, o projeto da marca norte-americana e sobre o futuro. É com sotaque de terras de Vera Cruz que ainda se ouve a língua de Camões no circo máximo do desporto automóvel.

Mudanças para a temporada

Há várias mudanças de regulamentos impostas pela F1 e pela FIA. Fique a conhecer ao pormenor as mesmas, num trabalho de João Carlos Costa e de Duarte Félix da Costa.

As 10 equipas desta temporada

Óscar Góis e João Carlos Costa fazem uma apresentação das 10 equipas e dos 20 pilotos desta temporada de 2019.

 

CRÉDITOS FOTO: Pedro Costa[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]